Há anos tenho vontade de escrever esse post, mas nunca me senti preparada para ele. Não sabia como trazer essa pauta aqui no blog. Ele está escrito desde 2018 aqui nos meus rascunhos. Pois muito bem, esse dia chegou. Hoje eu vou falar para vocês sobre como o Minimalismo entrou na minha vida e como tem sido a minha jornada depois de aderir a esse ~estilo de vida.
Eu conheci o Minimalismo em 2015, não lembro exatamente através de quem, mas foi nessas minhas voltas pelo Youtube e achei bastante interessante a proposta por que, naquele momento, o que mais me incomodava na vida era o excesso. Me sentia extremamente sufocada com tanta coisa material e imaterial ao meu redor e só queria me livrar daquilo e de como aquelas coisas faziam eu me sentir.
Nesse período eu passei a refletir mais sobre a minha forma de consumir e não encontrava sentido na forma que eu estava vivendo, vejam bem, eu era a pessoa que quase semanalmente recebia um pacotinho de presente dos Correios. Eu realmente precisava de tudo aquilo?
O Minimalismo tem um conceito muito amplo, mas é muito mais do que um estilo estético. É uma ferramenta de vida que ajuda a nos livrarmos dos excessos e se conectar com quem você é e com o que realmente importa para você.
O melhor disso é que ele é aplicável para todos os campos da nossa vida e é justamente o que tenho buscado fazer de 2015 para cá.
"Quando identificamos o que não é necessário, começamos a tomar decisões mais conscientes e isso acaba nos libertando de medos, preocupações, angústias, culpa e das armadilhas do consumo que acabamos construindo em nossas vidas e que nos fazem sentir que estamos presos aos nossos empregos ou a determinados círculos sociais." (Fê Neute, Blog Feliz Com A Vida.)
Não existem regras ou manuais ter uma vida mais minimalista, mas existem pontos de partida de onde você vai avaliar qual o nível de importância aquilo tem para você. Eu separei alguns que me ajudam até hoje.
1. Suspenda as compras
Pare um momento e reflita sobre com o que você tem gastado seu dinheiro. Por um tempo eu simplesmente parei de comprar qualquer coisa. Quem nunca deu a justificativa de "Ah! Mas essa blusa é só R$20." para trazer uma peça nova de roupa que foi usada poucas vezes e logo se desgastou ou você nem chegou a usar?
2.Diminua a quantidade de Cartões de Crédito.
Eu tinha vários cartões de crédito de lojas, cancelei todos e me mantive apenas um. Com isso eu passei a ter mais controle sobre os meus gastos e me organizar melhor financeiramente.
3. Compreenda seu estilo
Esse talvez seja o processo mais complicado e demorado, que renderá um post exclusivamente para ele mais na frente. Mas entender qual o seu estilo te poupa e te liberta de ser escravo do consumo, não existe a menor necessidade de você usar determinada tendência só porque está na moda.
4. "Destralhe"
Outro processo complicado é justamente essa fase de "destralhe", isso é, se livrar daquilo que não te acrescenta mais ou não possui mais significado para você. O meu processo de "destralhe" segue até hoje. É um processo contínuo e para mim, dura até hoje. Sempre que posso tô fazendo faxina e desapegando das coisas. Com as roupas esse processo foi de certa forma natural, hoje eu não tenho tanta dificuldade em me desfazer do que não quero ou não preciso.
Mas no meu quarto ainda tenho várias coisas que mantenho por apego ao "uma hora vou precisar disso" e por pura preguiça e procrastinação de me livrar daquelas coisas. Mas sempre que a coragem bate, me livro de algo que não preciso.
5. Doe, venda, descarte
Nesse processo de "destralhe" você pode aproveitar para faturar um dinheiro extra ou fazer uma boa ação. Separe as coisas em 3 pilhas: vender, doar e descartar. Tem muita roupa ou livros que não usa? Doe para instituições sociais. Tem aquele móvel bem conservado que tá só ocupando espaço? Venda! E vamos confessar que a gente sempre tem aquele objeto quebrado que tá guardado há meses e nuca deu jeito nele, né? Descarte! Se você não ajeitou em meses, ele provavelmente não tinha tanta utilidade.
6. Autoconhecimento
A coisa mais positiva do Minimalismo na minha vida (aliada ao Feminismo) foi justamente o autoconhecimento que ele me proporcionou.
Eu conheci o Minimalismo em 2015, não lembro exatamente através de quem, mas foi nessas minhas voltas pelo Youtube e achei bastante interessante a proposta por que, naquele momento, o que mais me incomodava na vida era o excesso. Me sentia extremamente sufocada com tanta coisa material e imaterial ao meu redor e só queria me livrar daquilo e de como aquelas coisas faziam eu me sentir.
O Minimalismo tem um conceito muito amplo, mas é muito mais do que um estilo estético. É uma ferramenta de vida que ajuda a nos livrarmos dos excessos e se conectar com quem você é e com o que realmente importa para você.
O melhor disso é que ele é aplicável para todos os campos da nossa vida e é justamente o que tenho buscado fazer de 2015 para cá.
"Quando identificamos o que não é necessário, começamos a tomar decisões mais conscientes e isso acaba nos libertando de medos, preocupações, angústias, culpa e das armadilhas do consumo que acabamos construindo em nossas vidas e que nos fazem sentir que estamos presos aos nossos empregos ou a determinados círculos sociais." (Fê Neute, Blog Feliz Com A Vida.)
Não existem regras ou manuais ter uma vida mais minimalista, mas existem pontos de partida de onde você vai avaliar qual o nível de importância aquilo tem para você. Eu separei alguns que me ajudam até hoje.
1. Suspenda as compras
Pare um momento e reflita sobre com o que você tem gastado seu dinheiro. Por um tempo eu simplesmente parei de comprar qualquer coisa. Quem nunca deu a justificativa de "Ah! Mas essa blusa é só R$20." para trazer uma peça nova de roupa que foi usada poucas vezes e logo se desgastou ou você nem chegou a usar?
2.Diminua a quantidade de Cartões de Crédito.
Eu tinha vários cartões de crédito de lojas, cancelei todos e me mantive apenas um. Com isso eu passei a ter mais controle sobre os meus gastos e me organizar melhor financeiramente.
3. Compreenda seu estilo
Esse talvez seja o processo mais complicado e demorado, que renderá um post exclusivamente para ele mais na frente. Mas entender qual o seu estilo te poupa e te liberta de ser escravo do consumo, não existe a menor necessidade de você usar determinada tendência só porque está na moda.
4. "Destralhe"
Outro processo complicado é justamente essa fase de "destralhe", isso é, se livrar daquilo que não te acrescenta mais ou não possui mais significado para você. O meu processo de "destralhe" segue até hoje. É um processo contínuo e para mim, dura até hoje. Sempre que posso tô fazendo faxina e desapegando das coisas. Com as roupas esse processo foi de certa forma natural, hoje eu não tenho tanta dificuldade em me desfazer do que não quero ou não preciso.
Mas no meu quarto ainda tenho várias coisas que mantenho por apego ao "uma hora vou precisar disso" e por pura preguiça e procrastinação de me livrar daquelas coisas. Mas sempre que a coragem bate, me livro de algo que não preciso.
5. Doe, venda, descarte
Nesse processo de "destralhe" você pode aproveitar para faturar um dinheiro extra ou fazer uma boa ação. Separe as coisas em 3 pilhas: vender, doar e descartar. Tem muita roupa ou livros que não usa? Doe para instituições sociais. Tem aquele móvel bem conservado que tá só ocupando espaço? Venda! E vamos confessar que a gente sempre tem aquele objeto quebrado que tá guardado há meses e nuca deu jeito nele, né? Descarte! Se você não ajeitou em meses, ele provavelmente não tinha tanta utilidade.
6. Autoconhecimento
A coisa mais positiva do Minimalismo na minha vida (aliada ao Feminismo) foi justamente o autoconhecimento que ele me proporcionou.
Com o Minimalismo eu tenho aprendido diariamente como simplificar a minha vida, em como ser uma pessoa mais grata com a vida que tenho. Ainda não estou onde eu queria estar em vários aspectos mas estou aprendendo a valorizar a caminhada e tirar lições de tudo da melhor maneira possível.
Tenho aprendido mais sobre as pessoas e suas individualidades respeitando cada uma mesmo que às vezes eu não concorde. Sobre relacionamentos amorosos, amizades, familiares e etc, filtrado o que é saudável para mim. E, por fim, aprendendo sobre mim mesma e sobre a mulher que eu quero ser. Me amando mais, me conhecendo melhor e me perdoando pelos meus erros, sendo mais gentil comigo mesma.
Vou continuar falando de Minimalismo e consumo consciente aqui no blog e lá no Instagram @leticialusttosa. Espero que gostem do tema e me acompanhem nessa jornada. Criei uma categoria nova aqui na barra lateral do blog para deixar todo esse conteúdo em um lugar só e facilitar o acesso.




3 comentários
Lê, que texto legal. Eu já era tua leitora e acho que vou amar esta versão mais madura do teu blog.
ResponderExcluirHá alguns dias estou adiando esse Destralhe. Tem mt coisa no meu closet que definitivamente não combina cmg, aquelas peças de roupa que quando uso me sinto qualquer coisa, menos eu. E tenho dificuldade de me desfazer dessas peças por achar que hr ou outra vou precisar ou que vou acabar ficando sem nada
ResponderExcluirEu estou na fase de desenvolver meu estilo, consegui retirar todas as peças de roupa que não me serviam mais ou não combinavam muito comigo. Eu estou em um processo de construir meu guarda roupa cápsula do zero, desenhando e levando na costureira e comprando pronto só o essencial.
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